Pois bem. O Toinho, ou Baixinho, ou Galvanzinho ou Pequito ou Antony Kids é, antes de tudo, o cara com mais apelidos que eu conheço. Ele tem os dedos do pé encavalados. Trabalha lá em casa como “quebra galho”. Minha mãe o contratou porque meus tios pediram. Pequito estava mendigando na Praça da Sé. Por que não lhe dar um empreguinho com um salarinho?
Foi o que fizemos. Ele tem sete filhos, que moram no interior e são criados pela esposa dele. Metade do salarinho é gasto em cerveja e cigarro. Tenho dó, pena, misericórdia.
Mas não consigo interagir com ele. Aliás, ele morre de medo de mim.
Ele é o garanhão das velhinhas lá da rua. Sai com mulheres de 60 anos. E meche com a mulherada na rua.
Tenho pena porque age de forma coerente às coisas que lhe foram dadas.
Ele é só o Toinho. Bebe, fuma, despreza a família, gosta de futebol, limpa alface e não é simpático.
• Post Póstumo nº 3
-
Oi... :D
Quero falar com o meu irmão. Kit, você tá aí?
Ô meu querido, meu queridão. Eu amo tanto você, sabia? Acho que sabe, mesmo
comigo dizendo tão pouc...
Um comentário:
desculpa, filosofias da meritocracia a parte, acho que vc ficou se segurando pra não dizer que ele é um "folgado".
Postar um comentário