Passava das 20h quando me acomodei no último banco do ônibus. O coração doía como uma paixão perdida. E era. Naquela hora os bolivianos já deviam dividir uma sala escura e milhões de angustias deportadas. Minha grande história jazia nas mãos dos policias, sob os olhares atentos do repórter que tem medo de olhar. Foram tantos meses imaginado minha incapacidade em escrever aquela história, que ela se cansou de mim. Resolveu virar um lead numa página policial. Passeamos juntas pelas tardes de domingo, trocamos olhares, alguma impressão. Mas resolvi deixar você ali vivendo sua vida estrangeira. Antes meu fracasso que seu lead de jornal:
- Calma, Vanessinha, outras grandes histórias virão.
O que há num nome
-
Diz-me a minha filha que o namorado não sabe como há-de tratar-me. “Bem”,
respondo, mas depois percebo que não é isso que ela quer dizer. Precisa de
um nom...
3 comentários:
I hope can have the journey like you in the future.
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Discordo do cara acima, mas concordo contigo. Mais virão (e essa não tá de todo perdida, só não vai embarcar no veículo que tu pensou - vários ônibus passam na nossa vida profissional).
I like your travel.
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