
A gente passa a vida toda querendo fazer algo grandioso. Fugindo de tudo que lembre nossos pais. De tudo que todo mundo já fez. Daquelas coisas que te culpam por manter o mundo como sempre foi. E a gente corre pro mesmo destino. Pras mesmas decepções. Se corrompe pelos detalhes mais bobos. Percebe no final que aquele era o seu esperado. Aquela vontade toda de fugir dos padrões sempre foi o que os padrões esperaram de você. De repente aquele grito contido que já não guenta mais insatisfação te pede apenas pra não deixar as coisas boas passarem.
- Comeremos as pequenas alegrias para que a corrupção seja mais leve ao final – dizia o pequeno grito.
4 comentários:
Comentário nerdes nada, A Insustentável Leveza do Ser é SENSACIONAL. Assisti o filme também, muito bonito.
mas prefiro as fotos da estrada, como essa do seu blog, às intimistas e assustadoras 3x4.
Não se pode deixar as coisas boas passarem.
É o grande tema das tragédias gregas.
Pagou pau pro meu brógui, hein?! hehehehe
Preciso comprar os direitos autorais do Munch o quanto antes... :D
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