A mulher de rugas na mão chorou do meu lado no trólebus. E eu que tenho câimbras na face, do lado que levanta o sorriso burro... Hoje, enquanto conversava com o homem que desvia olhar, elas tremeram. De tristesa.
Por que alguém escolhe sentar do seu lado no ônibus e não no outro lugar vago? Quando vem a decepção, meus olhos incham e a voz treme. É instinto natural de alguém primitivo assim. Que sorri e chora muito. A mulher de rugas nas mãos continuou aquele choro seco e silencioso. Continuei a ler o Graciliano Ramos. Fingir indiferença é uma fraternidade também.
4 comentários:
wala pulos imo blog.
Ferrazópis, como dizia um amigo do meu vô.
Demorou pra eu descobrir quem era a VDS! Oi chuchu!! Td bem? O q tem feito de bom? Obrigada pelo comentário! Passe mais vezes por lá!
Bjocas!
"Fingir indiferença é uma fraternidade também."
Thanks. Hoje era o que eu tinha de 'ouvir'.
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