Essa não é a sua vida.

8 de julho de 2008

Ferrazópolis/Santo André


A mulher de rugas na mão chorou do meu lado no trólebus. E eu que tenho câimbras na face, do lado que levanta o sorriso burro... Hoje, enquanto conversava com o homem que desvia olhar, elas tremeram. De tristesa.


Por que alguém escolhe sentar do seu lado no ônibus e não no outro lugar vago? Quando vem a decepção, meus olhos incham e a voz treme. É instinto natural de alguém primitivo assim. Que sorri e chora muito. A mulher de rugas nas mãos continuou aquele choro seco e silencioso. Continuei a ler o Graciliano Ramos. Fingir indiferença é uma fraternidade também.

4 comentários:

Anônimo disse...

wala pulos imo blog.

Eu sou as ideologias compradas de Jack disse...

Ferrazópis, como dizia um amigo do meu vô.

Anna Carolina Negri disse...

Demorou pra eu descobrir quem era a VDS! Oi chuchu!! Td bem? O q tem feito de bom? Obrigada pelo comentário! Passe mais vezes por lá!
Bjocas!

De Marchi ॐ disse...

"Fingir indiferença é uma fraternidade também."
Thanks. Hoje era o que eu tinha de 'ouvir'.