Essa não é a sua vida.

20 de novembro de 2008

Passo

Coloquei a cabeça no encosto do banco, levantei o rosto, fechei os olhos e senti um suspiro doce e invisível do tempo me abençoar.

Ele passa, sem passar. Eu passo, tem dias correndo, tem dias arrastejando.


Cheiro de novo. Daqueles que é bom, mas enjôa. Porque nosso mofo de cada dia tem lá seu charme, dor, e paixão. O tempo passa comigo assim toda escrita, de caneta encarcada, letra mal desenhada, versos que não dissolvem. O que é que eu faço com esse monte de folha em branco aí na frente?

3 comentários:

GG disse...

aí, tanta coisa!!!! isso é o mais legal, não???

Vinícius Castelli disse...

Escreva e desenhe o melhor que puder nas folhas ainda em branco!

Luciano Costa disse...

tempo tempo mano velho falta um tanto ainda, eu sei, pra você correr macio...