
Ontem me vi refletida na janela do ônibus e pensei que essa seria para sempre minha melhor beleza. A pele, a boca, os olhos alcançam o maior nível de sensualidade que meu relógio biológico alcançará até seu final. Me fez repensar mudanças pequenas de comportamento, como abandonar os sutiãs grossos de bojo e deixar meus seios simplesmente ser aquela forma que nunca me foi possível escolher.
Até esse conjunto esdrúxulo em que se uniram o quadril e a cintura ganharam novos status nessas pequenas mudanças. Mas aos 22 anos, quando seu corpo diz que é possível, existe um bloqueio interno de comportamento. E me perco na adolescência traumática em que sempre quis me esconder de todo mundo.
Nunca coube na casca que, repito, não pude escolher. No sexo oposto há sempre aquela incompreensão da mulher que existe e da que se quer ser. Então tenho certeza que a maturidade sensual não está na embalagem pronta pra consumo. Todos Eles são objetos estranhos dentro da alma feminina.
Nunca coube na casca que, repito, não pude escolher. No sexo oposto há sempre aquela incompreensão da mulher que existe e da que se quer ser. Então tenho certeza que a maturidade sensual não está na embalagem pronta pra consumo. Todos Eles são objetos estranhos dentro da alma feminina.
Um comentário:
O 'ápice' aos 22 anos? Quem diz isso?
Com certeza não é o mesmo corpo que pede permissão para Ser...
Continuo curioso.
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