O vinho parecia gostoso, cheiroso. Uva verde. O primeiro dia depois do último dia. Precisava de uma roupa bonita. Algum perfume. Enfim voltavam as cores na boca. Restaria algum amigo? sempre resta... Uma beleza estranha nos olhos molhados, gosto de ficar olhando pra eles. 20h, bar vazio. Um bilhete: alguém ainda quer achar algo em mim. "Moço, ele teria ciúmes de ver sua mão no meu ombro", mas o homem das palavras grandes secou. Vinho vermelho. "Não, senhor moço. Não consiguo. Hoje só o vinho".
O sono termina rápido. Nem sei como cheguei ali. Ai, isso dói. Olhos nos olhos, achei que nos salvaria. Não salvou. Aquele monte de palavras. Os amores comedidos são sempre mais sinceros mesmo. É por isso que preservo os "eu te amo". Vinho demais.
O sono termina rápido. Nem sei como cheguei ali. Ai, isso dói. Olhos nos olhos, achei que nos salvaria. Não salvou. Aquele monte de palavras. Os amores comedidos são sempre mais sinceros mesmo. É por isso que preservo os "eu te amo". Vinho demais.
Um comentário:
Ah...
Muito fofo o post! Um mimo! Eu adoro quando você atualiza o blog, sabia?! Você é talentosa, menina-mulher... E eu prefiro vinho, só vinho eu. E vermelho, vermelho sangue, ok?
Grande beijo,
Will.
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