Os mais cretinos dizem que foi Saturno. Os mais céticos dizem que foi uma merda mesmo. Tenho até medo de fazer esse texto, porque ainda amargaremos um mês do interminável ano de 2006. Acho até que nos próximos 10 anos não acontecerá quase nada em nossas vidas pra compensar o turbilhão deste ano. A verdade é que 2006 ainda vai permanecer por um bom tempo depois de terminado. Tudo tão intenso. Choro e risada. A Vanessa de janeiro vive num lugar diferente da Vanessa de novembro. E, Deus do céu, ainda tem dezembro! O último, mas não menos importante. Dezembro tem que dizer alguma coisa. Tem que concluir o ano com uma lição de moral bem explícita, tipo fábula. É o mês dos presentes, das luzinhas, das bebedeiras e das "adoráveis" reuniões de família. De dezembro eu ainda espero alguma coisa boa, um e-mail, um emprego, que sabe ganhar na loteria. Pra eu ficar boa de novo, precisaria ficar um ano sem falar nada, sem omitir nenhuma opinião, só lendo e escutando. Mas essas não são épocas pra isso, não é mesmo? Até porque, morrer de vez em quando faz bem pro fígado e pra alma. Amém.
2 comentários:
E esse ano foi um ano de todos tipos de intensidades? Boas e ruins? E mais boas do que ruins ou ao contrário? Muito legal o texto!!!! Mas ainda tá faltando a continuaçõ... talvez porque ainda falte mesmo dezembro...
Não posso ser ingrata com o ano. Tive momentos muito bons e momentos muito ruins. Agora, neste exato fim de novembro, acho que minha resultante está ruim. E talvez seja essa a impressão que eu leve do ano. Um dia eu ilustro tudo.
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