Nós. Presos. E felizes.

Meus personagens são todos homens complexos que encontram no abrigo da mediocridade um sentimento mais sincero e pleno.
Digo meus porque viajam comigo. Digo que viajam comigo porque sempre os leio enquanto estou no ônibus, ou na cama, ou viajando mesmo.
Os três últimos foram presos, porque eram ESTRANGEIROs, cometeram um CRIME e precisavam de um CASTIGO, sempre impulsionados pelo VERMELHO E O NEGRO.
Eles conversam entre si (vide Evandro Dizeró Selicani).
Engraçado que estas leituras me deixam meio em transe.
Como que se começasse a escrever, teria a mesma linha de raciocínio, a mesma forma de descrição e talvez até a mesma visão de mundo.
Não, isso não é exatamente possível, mas passei a admirar os homens sem muitas ambições e pretensões.